Hoje já se sabe que a farinha branca não é nutritiva, não faz mal à saúde e quase nada contribui para o nosso organismo. Pior, tem um alto valor glicêmico (faz com que o nível de açúcar no sangue suba rapidamente).
Com base nessa cifra, muitos de nós preferimos comprar nas redes varejistas e padarias da variedade de pães e pastéis feitos com farinha integral, centeio, pães de cereais e similares.
Diante disso, parece uma ideia ótima e saudável, mas não é exatamente o caso.
Em grande parte das padarias e redes de varejo, são colocados à venda pães que se apresentam como pães de trigo integral ou pães saudáveis, mas são pães de farinha branca que são tingidos (com a ajuda de chá, por exemplo) para dar o aparecimento de trigo integral.
A maioria dos pães que são apresentados como pães saudáveis (centeio, cereais, trigo sarraceno etc.) têm boas farinhas, mas junto com elas, como é comum em alimentos industrializados, também existem vários produtos químicos. Conservantes, estabilizantes, intensificadores de sabor, intensificadores de aparência e muito mais, para que, no final do dia, todo o investimento na saúde desse pão vá por água abaixo.
É altamente recomendável comprar pães (pão integral, pão integral, etc.) apenas em padarias e lugares onde você pode ter certeza que eles não adicionam esses e outros ingredientes ao pão e não tingem a farinha branca para fazer parece farinha de trigo integral.
Ao fazer compras em redes de varejo, é muito importante verificar o que consta na lista de ingredientes do pão.
Cuidado com a “farinha escura” – na verdade é farinha branca que é tingida com chá, caramelo ou outra substância para ficar com a aparência de farinha integral, não há nenhuma conexão entre a farinha escura e a farinha integral!
Além disso, tome cuidado com todos os tipos de “intensificadores de sabor e odor, intensificadores de panificação, estabilizantes, conservantes, corantes alimentícios” e assim por diante.
A solução mais eficiente, segura e econômica é simplesmente preparar e assar em casa.
Não requer tanto tempo quanto se pensa, nem máquinas especiais para assar pães e amassar massa.
São muitas as receitas com as quais pode fazer em casa uma grande variedade de pães e pastéis. A variedade de pães que podem ser preparados é crescente, cada um pode adicionar ao pão como quiser e de acordo com seu gosto (tomates secos, azeitonas, cebolas fritas, ervas e muito mais).
Na pastelaria caseira também sentiremos um cheiro inebriante de cozedura que se espalha pela casa, também de pães quentes e frescos saídos do forno e também teremos a certeza de que são pães saudáveis sem qualquer adição indesejada.
Além disso, os pacientes celíacos e aqueles que são sensíveis ao glúten podem usar uma variedade de farinhas sem glúten (especialmente legumes) e enriquecer seu menu.
Portanto, alguns pedidos de farinhas boas e saudáveis podem ser obtidas na maioria das redes de varejo e lojas:
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Farinha de trigo integral (contém glúten) – feita de trigo integral, ou seja, não descascada. Isso faz com que ele contenha, além do amido de trigo, também farelo, gérmen de trigo, fibra alimentar, vitaminas e minerais. Estes causam uma sensação de saciedade, ajudam a prevenir a prisão de ventre e a absorver toxinas.
Adequado para fazer diversos pães e pastéis.
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Farinha de centeio (contém glúten) – O centeio é um grão rico em proteínas e ferro. Ele contém glúten, mas em uma quantidade muito menor do que a farinha de trigo. A farinha de centeio é rica em fibras dietéticas, vitaminas e minerais e tem baixo valor glicêmico.
Adequado para fazer pães (o pão de centeio costuma ser baixo e denso, mas rico em saúde).
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Farinha de feijão (sem glúten) – muito pobre em sódio e por outro lado contém grandes quantidades de potássio (esta combinação ajuda a baixar a pressão arterial). A farinha é muito rica em proteínas, fitoestrógenos e estrógenos (que auxiliam na regulação hormonal na mulher) e também possui baixo valor glicêmico.
Sabor delicado e adequado para a confecção de pastelaria, panqueca e guisados.
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Farinha de tremoço (sem glúten) – muito rica em proteínas, fibra alimentar, cálcio, ferro e potássio. Possui baixo valor calórico e proporciona sensação de saciedade.
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Farinha de coco (sem glúten) – a farinha mais rica em fibra alimentar (cerca de 40% de fibra). Além das vitaminas A, C e E, além de grandes quantidades de proteínas, a farinha contém gordura natural do coco, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico, nutre a pele e aumenta o colesterol bom.
Adequado para assar sobremesas.
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Farinha de grão de bico (sem glúten) – uma das farinhas mais nutritivas, com grande quantidade de proteínas e ômega 6 e grande fonte de ácido fólico
Ótimo para hambúrgueres, omeletes veganos e ensopados.
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Farinha de lentilha vermelha (sem glúten) – Além de proteínas e fibras alimentares, essa farinha também é rica em ferro, zinco, potássio, ácido fólico e fitoquímicos que ajudam a prevenir o câncer.
Adequado para panificação e também para certificação de sopas e guisados.
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Farinha de Teff (sem glúten) – O Teff é um grão originário principalmente da Etiópia, onde também é utilizado para fazer o tradicional pão etíope (injera).
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A farinha Teff contém fibra dietética e grandes quantidades de ferro, cálcio e proteína.
Ótimo para assar pães, pães e doces.
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Farinha de painço (sem glúten) – muito rica em vitaminas (como 2B, 3B e mais), aminoácidos, fibra alimentar e fósforo que ajuda a construir e restaurar os tecidos do corpo.
Certifique-se de guardar em local seco, pois a farinha é muito sensível à umidade.
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Farinha de trigo sarraceno (sem glúten) – ajuda muito na manutenção da pressão arterial normal e no equilíbrio dos níveis de insulina e de açúcar no sangue. Também contém grandes quantidades de proteínas.
Ótimo para panquecas, hambúrgueres e como substituto de migalhas de pão.
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Farinha de milho (sem glúten) – contém potássio, ferro, magnésio, zinco e vitaminas (da família B). Baixo teor de sódio e gordura.
Ótimo para fazer tortilhas, rolos de milho e muito mais.
Existem muitos outros tipos de farinhas, como farinha de batata, arroz, amêndoas, tapioca, etc. – Eu não as ampliei porque são boas, mas menos nutritivas do que as farinhas da lista acima.